24.2.06

O lance do carnaval

Tem carnaval em Poços de Caldas/MG??? Não faço idéia! Mas tem o meu sobrinho, minha família e muita tranqüilidade. Pois é... nada de folia, nem de confusão, nem de turista espalhado por toda parte no Rio.

O ônibus sai da rodoviária às 22h15 (eu não tenho dinheiro pra ficar viajando de avião... e mesmo que tivesse, não há vôos comerciais para Poços, por incrível que pareça). Vou sair de casa com 2 horas de antecedência só porque não sei como está o trânsito, ainda que o percurso daqui até lá leve apenas 10 minutos quando o caminho está livre.

Em plena quarta-feira de cinzas, vou a São Paulo para uma entrevista de trabalho em uma agência. Espero que dê certo! E devo estar de volta ao Rio na sexta, pela manhã. E de volta ao meu blog. Até lá, vou ficar com saudade de escrever, mas espero voltar com lances legais pra contar.


Ahhh! E sei que estou devendo a lista das minhas manias, principalmente depois de ter recebido convite do Lukas, da minha cunhadinha e da Jana.

Beijos pra todos e BOM CARNAVAL!!

20.2.06

O lance do comentário no blog da minha cunhada

Minha cunhada comentou no blog que ela divide com o maridão (que por acaso é meu irmão) sobre o show dos Stones aqui no Rio. E como sou a única da família que ainda curte shows, ela falou a respeito. Essa coisa de troca de comentários em blogs é muito maneira. Então vou copiar aqui o que escrevi pra ela. Afinal, aqueles dois lá são meus leitores mais fiéis!

“Eu ainda amo estar no meio de tanta gente cantando (e gritando) em coro porque tem alguém cantando e tocando músicas maravilhosas em um palco. Nossa! É adrenalina, é paixão por música, por gente! Sei lá. O problema é que tenho que ser fã. Não de chorar ou desmaiar porque acho perda de tempo (perder o show desmaiada, imagina!) mas de curtir o som. Eu até pensei bastante em ir, mas o que eu sei ou curto dos Stones?! Nada, praticamente. Não cresci ouvindo ou cantando músicas deles. Mas também entendo você e acho que se eu tivesse ao menos um namorado no momento, consideraria os programas mais românticos e intimistas. Enquanto só tá rolando o lance de ficar (uma vez ou outra com alguém), vou aos shows sempre que der, mesmo sozinha!
E valeu a dica para o show do Emmerson Nogueira em março, no "ex-Metropolitan". Vou tentar ir! Beijos, cunhada!”

O lance das amigas e do jeans viajante?!

Sabe quando você pega um filme porque não tem nada mais interessante pra fazer no momento e nem tá esperando muito disso? E acha que vai ser só mais um filminho... Começou assim a noite do domingo, que é normalmente um dia chato porque as pessoas não gostam de sair por terem que trabalhar na segunda-feira. Fui à Blockbuster e em cinco minutos, tinha três filmes na mão. Compreendam: eu sou meio viciada em filmes... admito.

É só a minha opinião, mas gostei muito da história deste filme: Quatro amigas e um jeans viajante. O título original é
The sisterhood of the traveling pants. É um filme leve, sem muita pretensão, mas que faz pensar e... chorar. A história é sobre quatro amigas que se conhecem desde sempre. Elas têm personalidades bastante distintas. Mas são daquele tipo de amigo que tá lá pra tudo. A trama é interessante. Aos 16 anos, as amigas estão em uma loja e todas experimentam uma calça jeans que milagrosamente (ou por causa de coisas como lycra ou stretch) fica bem em todas. Prestes a se separarem pela primeira vez em suas vidas em função das férias de verão, quando três delas viajarão para lugares diferentes, elas decidem comprar a calça e criar uma espécie de irmandade. Elas passarariam a calça, uma para a outra, relatando alguma experiência vivida enquanto vestidas com a calça. Nesta brincadeira elas aprendem mais sobre a vida e a amizade.

Talvez algumas pessoas achem um filme bobo, não duvido que seja, mas acho que tudo pode ser o momento. Coisas simples podem ser incrivelmente mágicas ou catastróficas, tudo depende de quem vivencia. Ahh... quem quiser indicar filmes legais, por favor, fique à vontade!

O lance dos Rolling Stones no Rio

É isso: o maior show da história de uma banda que está na estrada há mais de quatro décadas, contagiando pessoas do mundo todo, de várias gerações, através do rock’n roll. Mas... eu não fui! Em vez disso, saí com uma amiga no mesmo sábado à noite deste grandioso show e fomos para o lugar de sempre: Buxixo Up. É bom porque é perto da minha casa e nas noites de sábado é a vez da banda Fato Consumado, que faz cover de várias músicas dos anos 80 e 90 que eu adoro e que estão apresentando algumas músicas próprias também. Chegamos lá por volta de meia-noite e surpresa! Todo mundo sentado (inclusive os caras da banda), de olho no telão, assistindo... exatamente. Nem preciso dizer, mas, sim, assistindo ao show dos Rolling Stones. Tá certo que Satisfaction, Sympathy for the Devil, e umas outras quatro ou cinco que gosto mais nem sei o nome, são ótimas, mas era gente demais, fãs demais pra enfrentar.

Se fosse o U2 ou o Bon Jovi nas mesmas condições, putz... acho que até eu teria armado minha barraca iglu pra guardar lugar bem na cara do palco. E pensar que eu nem vou ao show deles (U2) em São Paulo!! Isso sim é de chorar!! Seria muita grana pra quem tá procurando trabalho... portanto, vai ficar pra outra vez. Que exista essa próxima vez!


Essa foto aí ao lado foi do show do Bon Jovi, na Praça da Apoteose, na turnê These Days, em 1995. Foi muito bom!!! E pensar que eu ainda fazia faculdade de Serviço Social nessa época (arghh... nada a ver comigo!).

16.2.06

O lance da ansiedade!!

Ainda não tive resposta sobre o emprego em São Paulo. Isso significa TOTAL ANSIEDADE... desespero... medo... dúvidas... angústia. Tudo misturado com aquele lance do pensamento positivo que mais parece um mantra sendo repetido mentalmente: vai rolar... vai dar certo... vou conseguir... (e a minha frase predileta – ou uma delas!) o que tiver que ser, será!

Uma novidade nesta minha jornada pelo emprego é que, além de deixar toda a minha família na mesma ansiedade que eu, já que depois da entrevista em Sampa na sexta eu fui passar o fim-de-semana em Poços, estou compartilhando minha vontade de ir para a terra da garoa com uma amiga! Nós trabalhamos juntas por um tempo, em 2000! Seis anos depois, queremos sair do RJ e estamos nos ajudando nesta “empreitada” de ver anúncios de apartamento pra alugar, procurar emprego, etc. Espero que dê tudo certo!!!!!

Claro que controlar e equilibrar estes sentimentos contraditórios não tá sendo nada fácil. Mas como uma mulher normal, que ainda não perdeu a batalha... eu como umas besteiras (daquele tipinho que engorda mas faz muito feliz!) e faço compras. Não há muita coisa melhor do que gastar dinheiro pra recuperar as forças. Então, comprei sapatos e roupas! Depois peguei mais dois filmes. Por último, parei no
McCafé e tomei um Frappé Cappuccino (aliás, recomendo fortemente porque é delicioso!!) com um pão de queijo.

Já assisti um dos filmes que peguei – Os Irmãos Grimm. Gostei, mas é uma mistureba das histórias. Bem fantasioso, claro, mas legal! Agora tô na internet... falando com a minha amiga. Estamos tentando tranqüilizar e dar força uma à outra! Acho que consegui relaxar um pouco (até amanhã, pelo menos).

13.2.06

O lance de Sampa

Eu já passei por São Paulo uma vez, a trabalho. Não conheço absolutamente nada! Na semana passada, depois de mandar meu currículo para várias empresas de lá, fui convidada para fazer a entrevista. Em duas empresas diferentes e um pouco longe uma da outra. Começou a correria: comprar passagem (de ônibus, claro!), organizar o portfolio de trabalho para apresentar, descobrir tudo o que pudesse sobre como chegar às empresas. Logicamente, o tempo fechou e mostrou a cara da chuva. Teria alguma graça ir pra “terra da garoa” e não ter chuva?! Fala sério... “chuveu muuuuito”. Mas as entrevistas foram legais! Boas chances de conseguir um trabalho. Possibilidade de ter que me mudar correndo do Rio pra Sampa.

Continua...
(Agora preciso procurar anúncios de apartamentos pra alugar em São Paulo.)

O lance do celular no cinema

Outro dia eu fui ao cinema assistir Vovó...Zona 2. (Tenho ido muito ao cinema e à locadora nas minhas “férias”, de janeiro pra cá. Esse era o único filme passando aqui perto de casa que eu ainda não tinha visto.) O primeiro filme não era muito bom... aquela coisa óbvia, meio forçada, com algumas tiradas engraçadas. A história do tira que se disfarça pra conseguir investigar alguma coisa, com o velho final feliz. Já teve série pra isso (Anjos da Lei, lembram?!, dos tiras que se disfarçavam e que tinha o Johnny Depp), vários filmes, tipo Um Tira no Jardim de Infância, Tocaia, etc. Mas então... o filme tava lá, na dele. O cinema incrivelmente lotado para início da noite de um sábado de calor no Rio. De repente, entre uma cena que eu não lembro e outra que não entendi (porque perdemos várias cenas no meio), um cara começou a falar alto, mais alto, reclamando de alguém que devia desligar o celular. Ele xingou, esperneou, levantou, gritou... e aí tudo virou uma bagunça. Era gente levantando e correndo, saindo do cinema, outros gritando para o cara calar a boca e ficar quieto, outros indo chamar a segurança do cinema. Nossa!! E eu lá, sentada na última fila, assistindo a tudo. O cara podia estar armado e talvez eu devesse ter saído de lá... mas não tava com a menor vontade de entrar na correria. Logo chegaram os seguranças e um carinha que devia ser gerente e começou a conversar com o “inimigo de celulares”. E o filme passando! Todo mundo (que ainda não tinha saído correndo do cinema) começou a fazer coro para botarem o cara pra fora. Acenderam as luzes. Acho que ficaram uns 10 minutos tentando controlar a situação. Pararam o filme. Até que, finalmente, botaram o fulano pra fora (gentilmente, claro), sob os aplausos da platéia. E você acha que voltaram o filme?! Não!!!!! Simplesmente perdemos o fio da meada e tudo ficou por isso mesmo. Que filmaço!

Quer saber, eu acho que as pessoas têm que aprender a respeitar os direitos das outras pessoas. O “inimigo de celulares” estava certo em reclamar de alguém falando no celular durante uma sessão de cinema, mas perdeu a razão quando atrapalhou as outras pessoas ao reclamar, falar alto, xingar. Devia ter pedido educamente que a pessoa desligasse. Se não funcionasse, que fosse reclamar, fora do cinema, com o gerente. E a “amante do celular”, devia ter saído da sala pra falar e não ficar atrapalhando quem tá assistindo o filme. Em resumo: a falta de educação é uma M#*@%!

2.2.06

O lance dos processos seletivos (arghh!)

Procurar trabalho é um saco!! E olha que eu não tô querendo arrumar “emprego”, daqueles que a gente entra na empresa só pelo dinheiro e não tá nem aí pra nada. Eu realmente gosto de trabalhar! Sempre gostei (ainda bem, porque não nasci rica, então isso torna as coisas mais fáceis). Odeio entrevistas coletivas, dinâmicas de grupo e os testes psicológicos e de outros tipos que as consultorias e os departamentos de recursos humanos inventam. Não sei o que acham que avaliam quando fica um monte de gente junta, alguns querendo falar mais que a boca, outros tímidos... Tudo vira teatro, com falas decoradas e pessoas interpretando o personagem do candidato perfeito (se é que isso existe e alguém sabe como é!). Cá entre nós, duvido mesmo que a avaliação durantes estes processos seletivos seja justa, coerente, lógica. Pensa comigo: você tem o currículo selecionado; é chamado para a próxima etapa (que deveria ser uma entrevista individual, na minha opinião). Chega no horário certo, com a roupa certa (de acordo com as milhares de dicas que pegou em sites, revistas, jornais, etc., dadas por empresas de consultoria e RHs), munido de currículo (não entendo porque levar outro, se o seu já foi selecionado, mas sempre pedem, vai entender!). Você senta onde dizem pra sentar, coloca na roupa uma etiqueta de identificação e fica lá analisando as caras das pessoas que estão loucas pra tirar sua vaga. Portanto, o ambiente obviamente já se torna “hostil”. Então o “avaliador” de pessoas faz perguntas do tipo: idade, estado civil, onde mora, quais as experiências mais relevantes que você pode relatar que tenham a ver com a vaga pretendida, disponibilidade de horário, etc. Putz! Todas essas informações já estavam no meu currículo que foi selecionado! Por isso estou lá! Mas vamos fazer do jeito deles: respondo tudo, com convicção, o máximo de “espontaneidade” (?!?), eloqüência, sem demorar nem falar rápido demais. E depois de mais algumas perguntas que não tem nada a ver com nada, você vai embora, com a promessa de que vão ligar para dar o resultado, positivo ou negativo, em 2 ou 3 dias. Grande mentira!!! Se eu esperasse o resultado negativo destes processos seletivos, estaria até hoje procurando o primeiro trabalho! E o pior, é que embora tenha a certeza de não ter passado uns 4 dias depois, não faço idéia do motivo. Onde eu errei? O que falei ou fiz que me tornou a candidata errada? Ou o que deixei de falar ou fazer?? Vai saber!! O fato é que eu ando irritada, porque quanto mais eu participo de processos seletivos, menos eu entendo para que servem, como funcionam, o que esperam das pessoas. Dá pra perceber, né?! E eu não mencionei todos os meus argumentos contra processos seletivos. A frustração é tanta que não tenho nem conseguido escrever aqui no meu blog. Arghh! Acho que vou pegar uns filmes pra relaxar um pouco. Preciso pensar em outra coisa. Quando a vaga tiver que ser minha, será!