O lance das baladas
Abandonado! Este blog ficou abandonado por um longo tempo, mas agora vou voltar a escrever. Trata-se de uma necessidade egoísta como forma de desabafar sobre os lances do dia-a-dia. Desde o ano passado estava cogitando esta possibilidade, mas nada de criar coragem e colocar mãos à obra ou de fato postar alguma coisa. E muito aconteceu que merecia comentários... como o polvo Paul que fez previsões sobre a Copa do Mundo, ou as “roupas” esquisitas da Lady Gaga, talvez sobre a minha própria vida, que não tá lá essas coisas desde que vim morar no interior de Minas, este lugar sem praia, sem agito, sem mercado de trabalho, mas onde mora minha família!!
Nada de tentar atualizar tantos anos em um só post... óbvio que não daria certo. Portanto, vamos por partes, como faria Jack, o estripador (coisa mais sem graça!) ou Sweeney Todd, porque eu amo o Johnny Depp.
Vamos falar de festa, balada, curtição... Depois de quase 4 anos sem entrar numa “balada” (no Rio eu diria “sem sair pra night”), a primeira festa foi um lance à tarde (acreditem!), chamado Velório do Carneiro. É uma festa “universitária”, que ganhou este nome por algum motivo estranho, porque não era velório, nem tinha carneiro (nem o animal vivo, nem pra comer)... Melhor nem tentar entender. Mais fácil dizer que o objetivo da parada era a cerveja! E ouvimos dizer que era uma carreta inteirinha de cerveja para uma festa que começava lá pelas 13h e tinha término previsto para 23h. Foi em setembro do ano passado. Muito legal, festa boa pra beijar gente que no dia seguinte eu nem lembrava do nome. Bebi enquanto teve festa... e até a hora de ir embora, porque tinha que pegar o último ônibus da noite.
Agora tenho que dizer que rolou uma coisa legal. Tive que comprar um carro por causa de um trabalho e agora sou uma pessoa motorizada. Mas como nada na minha vida é muito fácil, antes, eu não saía porque, além de falta de amigas solteiras, o último ônibus era 23h40. Nem Cinderela passou por isso, porque ela podia ficar no baile até meia-noite. Depois que comprei o carro, surgiu a P... da Lei Seca!!! Inacreditável!! O dilema passou a ser sair sem beber ou não sair... e eu continuei bebendo em casa. Até que em dezembro, chutei o balde de vez!!! Mudei tudo. Não só comecei a sair de carro, como resolvi beber. Fiquei tão empolgada de voltar a sair, beijar, curtir, dançar que praticamente tava batendo ponto no lugar, toda sexta. Saía com uma amiga que tinha ficado solteira e outras amigas dela... e o lugar era o St. Patrick Pub. Mas aí... tudo que é bom um dia acaba. Briguei feio com a amiga o, por motivos que não valem a pena mencionar. E então, pra ficar legal, deixei de lado tudo o que me falavam nesta cidade de interior e resolvi sair sozinha. Não podia ser mais estranho! E tudo por culpa do Guns n’Roses, óbvio. O lance é que ia ter um cover do Guns em uma das baladas mais famosas da cidade. No total, devem ser uns 4 ou 5 lugares pra sair à noite, sendo que uns dois são bons, quando estão cheios e quando a música é boa e quando dá gente da minha idade e quando você encontra alguém bonito/legal. Nunca todos os fatores são observados em uma mesma noite, claro! Mas voltando... cheguei no lugar sozinha, entrei na fila sozinha e entrei no lugar sozinha. Sentei (e adivinhem), sozinha. Quando, surpresa, percebi uma outra garota sozinha. Bom, chance de conversar e me sentir menos alien. Ela era turista de Campinas, em férias. Em Poços de Caldas?????? Que diabo de férias são estas?! Sem praia, sem agito, sozinha, nesta cidade?! Nunca entendi... Bebi um tanto, relaxei e fiquei mais tranquila com a situação. O show foi legal, mas o lugar, meio vazio. Conhecemos uns argentinos, turistas também e até que foi tudo bem. Combinamos de sair no dia seguinte para outro lugar que eu ainda não conhecia, o New York. É um pub bem legal, embora um tanto apertado. Foi o primeiro de muitos sábados que viriam no NY. Passei a alternar noites de sexta e sábado entre o Pub e o NY, conheci outras pessoas e agora já tenho companhia para os fins de semana. Mas teve uma noite, em especial, em que eu tava sozinha, quietinha, bebendo Heinecken e curtindo a banda. Depois de muito tempo por perto, ELE veio falar comigo. Alguma coisa aconteceu... destino... eu acho... Não vi os sinais... mas no meio do caminho, entre erros e acertos... perdi ELE. Pena que tinha acabado de me descobrir apaixonada. Agora, ou fui eu mesma que quebrei, ou foi ele que pisou e estraçalhou meu coração... mas o fato é... o que nem começou direito, chegou ao fim. E eu não paro de pensar NELE. Depois de tantos anos sem me apaixonar... E agora tá F... ir ao NY imaginando dar de cara com ELE. Por quê?! Tudo tem que ser tão difícil?!
CONTINUA... ou não...
Nada de tentar atualizar tantos anos em um só post... óbvio que não daria certo. Portanto, vamos por partes, como faria Jack, o estripador (coisa mais sem graça!) ou Sweeney Todd, porque eu amo o Johnny Depp.
Vamos falar de festa, balada, curtição... Depois de quase 4 anos sem entrar numa “balada” (no Rio eu diria “sem sair pra night”), a primeira festa foi um lance à tarde (acreditem!), chamado Velório do Carneiro. É uma festa “universitária”, que ganhou este nome por algum motivo estranho, porque não era velório, nem tinha carneiro (nem o animal vivo, nem pra comer)... Melhor nem tentar entender. Mais fácil dizer que o objetivo da parada era a cerveja! E ouvimos dizer que era uma carreta inteirinha de cerveja para uma festa que começava lá pelas 13h e tinha término previsto para 23h. Foi em setembro do ano passado. Muito legal, festa boa pra beijar gente que no dia seguinte eu nem lembrava do nome. Bebi enquanto teve festa... e até a hora de ir embora, porque tinha que pegar o último ônibus da noite.
Agora tenho que dizer que rolou uma coisa legal. Tive que comprar um carro por causa de um trabalho e agora sou uma pessoa motorizada. Mas como nada na minha vida é muito fácil, antes, eu não saía porque, além de falta de amigas solteiras, o último ônibus era 23h40. Nem Cinderela passou por isso, porque ela podia ficar no baile até meia-noite. Depois que comprei o carro, surgiu a P... da Lei Seca!!! Inacreditável!! O dilema passou a ser sair sem beber ou não sair... e eu continuei bebendo em casa. Até que em dezembro, chutei o balde de vez!!! Mudei tudo. Não só comecei a sair de carro, como resolvi beber. Fiquei tão empolgada de voltar a sair, beijar, curtir, dançar que praticamente tava batendo ponto no lugar, toda sexta. Saía com uma amiga que tinha ficado solteira e outras amigas dela... e o lugar era o St. Patrick Pub. Mas aí... tudo que é bom um dia acaba. Briguei feio com a amiga o, por motivos que não valem a pena mencionar. E então, pra ficar legal, deixei de lado tudo o que me falavam nesta cidade de interior e resolvi sair sozinha. Não podia ser mais estranho! E tudo por culpa do Guns n’Roses, óbvio. O lance é que ia ter um cover do Guns em uma das baladas mais famosas da cidade. No total, devem ser uns 4 ou 5 lugares pra sair à noite, sendo que uns dois são bons, quando estão cheios e quando a música é boa e quando dá gente da minha idade e quando você encontra alguém bonito/legal. Nunca todos os fatores são observados em uma mesma noite, claro! Mas voltando... cheguei no lugar sozinha, entrei na fila sozinha e entrei no lugar sozinha. Sentei (e adivinhem), sozinha. Quando, surpresa, percebi uma outra garota sozinha. Bom, chance de conversar e me sentir menos alien. Ela era turista de Campinas, em férias. Em Poços de Caldas?????? Que diabo de férias são estas?! Sem praia, sem agito, sozinha, nesta cidade?! Nunca entendi... Bebi um tanto, relaxei e fiquei mais tranquila com a situação. O show foi legal, mas o lugar, meio vazio. Conhecemos uns argentinos, turistas também e até que foi tudo bem. Combinamos de sair no dia seguinte para outro lugar que eu ainda não conhecia, o New York. É um pub bem legal, embora um tanto apertado. Foi o primeiro de muitos sábados que viriam no NY. Passei a alternar noites de sexta e sábado entre o Pub e o NY, conheci outras pessoas e agora já tenho companhia para os fins de semana. Mas teve uma noite, em especial, em que eu tava sozinha, quietinha, bebendo Heinecken e curtindo a banda. Depois de muito tempo por perto, ELE veio falar comigo. Alguma coisa aconteceu... destino... eu acho... Não vi os sinais... mas no meio do caminho, entre erros e acertos... perdi ELE. Pena que tinha acabado de me descobrir apaixonada. Agora, ou fui eu mesma que quebrei, ou foi ele que pisou e estraçalhou meu coração... mas o fato é... o que nem começou direito, chegou ao fim. E eu não paro de pensar NELE. Depois de tantos anos sem me apaixonar... E agora tá F... ir ao NY imaginando dar de cara com ELE. Por quê?! Tudo tem que ser tão difícil?!
CONTINUA... ou não...


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