Sorrir ou não sorrir... eis o lance (quer dizer, a questão!)
Quando eu era muito nova (faz tempo isso!!), era um bilhão de vezes mais tímida do que ainda sou hoje, mas nunca fui "bichinho do mato". Foi quando comecei a trabalhar e logo que entrei na faculdade que me libertei um pouco mais da timidez e me tornei uma pessoa mais extrovertida, mais sorridente, um pouco mais falante. Trabalhando no departamento de marketing de um editora - eu tinha 24 anos nessa época e estava no meu segundo emprego - fui eleita como "a dona do sorriso mais bonito da agência". A escolha foi porque eu estava sempre numa boa e, consequentemente, sorrindo. Mesmo correndo feito louca pelos corredores da empresa pra atender fornecedores, agências, autores... E estou falando de correr mesmo... literalmente, da sala onde eu trabalhava até a recepção, estoque ou onde precisasse ir. Eu até emagreci muito na época! Recomendo correr durante o trabalho... você ganha tempo (e evita sair tarde), faz exercício físico constantemente e ainda diverte as pessoas (afinal, você fica parecendo um doido). Aliás, foi nessa época que eu aprendi definitivamente a usar saltos altos, porque correr de salto ao longo de corredores extensos, sobre piso escorregadio, com material na mão, foi O TESTE. E eu passei!
Tá... mas voltando ao assunto. Claro que o título foi pra mim como ganhar um concurso de miss. Sem frescura, falando sério, mulheres gostam de eleições deste tipo. E ser eleita, dentre várias outras mulheres, pelos homens da empresa para um título respeitoso foi legal! Se tivesse sido uma coisa agressiva, machista e tal, eu podia ter reclamado, mas pelo contrário. Pois é... desde esta época, adquiri consciência de que esse é um "poder" que eu tenho (embora seja difícil controlar!! não dá pra sorrir sem estar a fim!) Não tô me gabando, nem nada! Mas poxa... há quem tenha cabelos bonitos, lindos olhos, belas pernas, e outras partes do corpo, da aparência, como preferidos... eu tenho um sorriso legal. Mas é legal porque é espontâneo, sincero, sorriso aberto. Não é aquele sorriso falso, sem graça, porque esse tipo eu não sei fazer, ou seja... se estou puta, nada de sorriso. E sempre que estou feliz, de bem com a vida e comigo mesma, acabo sorrindo bastante.
Aí, outro dia, coisa mais esquisita aconteceu... nada de mais, só que me deixou pensativa, meio encucada. Eu ainda não consegui decorar o nome de todo mundo na agência. Putz, são umas 40 pessoas, sendo que eu só trabalho diretamente com umas 10 delas. Até aí, tudo bem. O ambiente é legal, descontraído. As pessoas falam, brincam, soltam piadinhas, riem. Algumas vezes até falam com alguém que está 3 mesas adiante ou de um extremo a outro (o espaço é grande!). E eu, no meio desse novo mundo, ainda me sinto meio peixe fora d'água. É fato que eu nunca fui de falar muito ou fazer gracinhas, tipo brincalhona de um grupo, principalmente falando pra muita gente ouvir e em lugar "desconhecido". Mas gosto de participar, presto atenção em tudo (mania de atendimento, que está sempre atento e à disposição). Então, o que eu faço?! Acabo rindo de tudo. De tudo o que acontece perto de mim, quando um sacaneia outro, implica e tal. Também é bem verdade que sou uma pessoa de sorrir bastante quando tá tudo legal. Na hora do estresse, obviamente, isso não rola, mas ainda não passei por nenhum dia estressante neste novo trabalho (que assim continue, meu Deus, obrigada!). Mas então, numa dessas horas em que um grupinho pertinho de mim tava se cutucando, zoando, alguém vira pra mim e diz: "olha, a outra só ri"... Que fora eu tomei! Talvez nem tenha sido de maldade, acho mesmo que foi só uma observação porque realmente era o que estava acontecendo, mas nessa hora, parei de rir. Fiquei intimidada me sentindo intrusa no divertimento alheio. Não é que eu não continue sorrindo (não dá pra evitar quando se está feliz com a vida, né?!), mas agora eu "tomo cuidado" para não rir do que não me diz respeito. Isso existe?! Claro que não!! Só pode ser paranóia minha, sei lá. Mas desde que isso aconteceu, ando pensando que preciso ler mais, ver mais piadas, falar coisas engraçadas... porque aí eu poderia responder o comentário entrando de vez na conversa, participando e brincando junto. Mas isso é ser quem eu não sou! Que coisa louca... Um pouco mais tarde, no mesmo dia, alguém passa por mim e diz: "olha, gostei de você porque você está sempre feliz e sorrindo. Isso inspira!!"
E eu, do meu jeito básico de pensar e não dizer nada, ficar quietinha no meu canto, logo imaginei: preciso de uma daquelas máscaras de teatro - um lado triste e outro feliz. Vai entender! Não dá pra agradar a gregos e troianos!!
Tá... mas voltando ao assunto. Claro que o título foi pra mim como ganhar um concurso de miss. Sem frescura, falando sério, mulheres gostam de eleições deste tipo. E ser eleita, dentre várias outras mulheres, pelos homens da empresa para um título respeitoso foi legal! Se tivesse sido uma coisa agressiva, machista e tal, eu podia ter reclamado, mas pelo contrário. Pois é... desde esta época, adquiri consciência de que esse é um "poder" que eu tenho (embora seja difícil controlar!! não dá pra sorrir sem estar a fim!) Não tô me gabando, nem nada! Mas poxa... há quem tenha cabelos bonitos, lindos olhos, belas pernas, e outras partes do corpo, da aparência, como preferidos... eu tenho um sorriso legal. Mas é legal porque é espontâneo, sincero, sorriso aberto. Não é aquele sorriso falso, sem graça, porque esse tipo eu não sei fazer, ou seja... se estou puta, nada de sorriso. E sempre que estou feliz, de bem com a vida e comigo mesma, acabo sorrindo bastante.
Aí, outro dia, coisa mais esquisita aconteceu... nada de mais, só que me deixou pensativa, meio encucada. Eu ainda não consegui decorar o nome de todo mundo na agência. Putz, são umas 40 pessoas, sendo que eu só trabalho diretamente com umas 10 delas. Até aí, tudo bem. O ambiente é legal, descontraído. As pessoas falam, brincam, soltam piadinhas, riem. Algumas vezes até falam com alguém que está 3 mesas adiante ou de um extremo a outro (o espaço é grande!). E eu, no meio desse novo mundo, ainda me sinto meio peixe fora d'água. É fato que eu nunca fui de falar muito ou fazer gracinhas, tipo brincalhona de um grupo, principalmente falando pra muita gente ouvir e em lugar "desconhecido". Mas gosto de participar, presto atenção em tudo (mania de atendimento, que está sempre atento e à disposição). Então, o que eu faço?! Acabo rindo de tudo. De tudo o que acontece perto de mim, quando um sacaneia outro, implica e tal. Também é bem verdade que sou uma pessoa de sorrir bastante quando tá tudo legal. Na hora do estresse, obviamente, isso não rola, mas ainda não passei por nenhum dia estressante neste novo trabalho (que assim continue, meu Deus, obrigada!). Mas então, numa dessas horas em que um grupinho pertinho de mim tava se cutucando, zoando, alguém vira pra mim e diz: "olha, a outra só ri"... Que fora eu tomei! Talvez nem tenha sido de maldade, acho mesmo que foi só uma observação porque realmente era o que estava acontecendo, mas nessa hora, parei de rir. Fiquei intimidada me sentindo intrusa no divertimento alheio. Não é que eu não continue sorrindo (não dá pra evitar quando se está feliz com a vida, né?!), mas agora eu "tomo cuidado" para não rir do que não me diz respeito. Isso existe?! Claro que não!! Só pode ser paranóia minha, sei lá. Mas desde que isso aconteceu, ando pensando que preciso ler mais, ver mais piadas, falar coisas engraçadas... porque aí eu poderia responder o comentário entrando de vez na conversa, participando e brincando junto. Mas isso é ser quem eu não sou! Que coisa louca... Um pouco mais tarde, no mesmo dia, alguém passa por mim e diz: "olha, gostei de você porque você está sempre feliz e sorrindo. Isso inspira!!"
E eu, do meu jeito básico de pensar e não dizer nada, ficar quietinha no meu canto, logo imaginei: preciso de uma daquelas máscaras de teatro - um lado triste e outro feliz. Vai entender! Não dá pra agradar a gregos e troianos!!


3 Comentários:
A minha opinião é: continue rindo! Rir não agride ninguém (na maioria das vezes), melhora o astral do ambiente e faz bem pra saúde. Portanto sorria muito sim e se alguém implicar responde que está com cãibras no rosto e por isso o sorriso permanece estampado sempre (a lá coringa, mas muito mais bonito, é claro) Bjs.
É paranóia sim. Relaxa que quem faz piada quer mais é que todo mundo ria. No ambiente de trabalho, a simpatia e o bom humor são fundamentais, e você sabe disso. Uns são comediantes, outros são público, sendo que como os dois têm que interagir, um não existe sem o outro.
E sobre o cara ter dito "olha, a outra só ri", é exatamente o que eu falei. Ele devia estar feliz da vida de você estar se divertindo.
Beijão!
Seja vc msm sempre! Não é oq vc vive me dizendo?! rs
Brincadeira. Ria sempre. É o melhor remédio. E os outros, que se danem!
Bjos
Postar um comentário
<< Home