O lance do dia 8 de março
Hoje é o Dia Internacional da Mulher. Há exatamente dois anos atrás, entreguei na imobiliária toda a minha documentação para alugar um apartamento. Meu primeiro apartamento. A oficialização da minha independência. A realização de um sonho que vinha sonhando desde os tempos de adolescência. Há meninas que sonham com a festa dos quinze anos. Há meninas que sonham com o casamento. Há meninas que sonham ser mães. Eu era uma menina que sonhava não ter festa de quinze anos. Sonhava ser publicitária. Sonhava com a festa de formatura da faculdade. Sonhava viajar para muitos lugares. Sonhava morar sozinha. Sonhava com a independência. Como tudo na vida, nem sempre as coisas acontecem na ordem que achamos ser coerente. Mas quando sonhamos e lutamos por nossos sonhos, eles viram realidade!
Hoje eu tenho um lugar onde posso receber amigos, receber meus pais (que agora também estão independentes dos filhos, mas vêm sempre me visitar), cuidar, curtir, chamar de lar. Minha carreira profissional ainda passa por altos e baixos e a cada dia tenho mais certeza de que fiz a escolha certa. O amor ainda não chegou pra ficar, mas o que importa é amar e ser amada a cada dia, um pouco de cada vez, algumas vezes mais intensamente, mas por todos ao redor e não apenas por alguém eleito “amor”. Amo meus pais, meu irmão, minha cunhada, meu sobrinho, meus amigos.
Hoje, aos 30 anos de idade, posso dizer que sou uma mulher feliz. E sou feliz todos os dias. Mesmo quando estou triste. A tristeza é muito mais momentânea do que a felicidade. Sou uma mulher que luta, teme, chora, ri, anseia, encoraja, come, bebe e faz o que tantas outras mulheres fazem. Sou uma mulher que vive a vida! Da forma que acho melhor, da forma que gosto, da forma que sei viver.
Hoje li vários textos sobre esta data. Fui parabenizada por várias pessoas. Fiquei chocada com inúmeros sofrimentos que tantas mulheres ainda enfrentam na vida. Eu nunca lutei por ideais políticos, humanitários, nada do gênero. Acho que algumas pessoas nascem com a missão de fazer a vida melhor para outras pessoas. Não acredito que esta seja a minha missão porque nunca aprendi a fazer isso. Luto por mim, luto pela minha família, luto pelo meu trabalho. Não prejudico pessoas, mas acho que ajudo poucas, se pensar em tanto sofrimento no mundo. E sofrimento não só de mulheres, mas de crianças, de homens, de raças, de classes sociais... de PESSOAS. Espero que façamos do Dia Internacional da Mulher o dia de todas as pessoas... assim como de tantos outros dias comemorativos por algum motivo histórico. A história é feita de pessoas e é para elas que os dias têm importância. E que sejam dias mais felizes!
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Este texto faz parte do esforço de blogagem coletiva liderado pela Denise Arcoverde. A lista com todos os blogs participantes você pode encontrar no Síndrome de Estocolmo.
Hoje eu tenho um lugar onde posso receber amigos, receber meus pais (que agora também estão independentes dos filhos, mas vêm sempre me visitar), cuidar, curtir, chamar de lar. Minha carreira profissional ainda passa por altos e baixos e a cada dia tenho mais certeza de que fiz a escolha certa. O amor ainda não chegou pra ficar, mas o que importa é amar e ser amada a cada dia, um pouco de cada vez, algumas vezes mais intensamente, mas por todos ao redor e não apenas por alguém eleito “amor”. Amo meus pais, meu irmão, minha cunhada, meu sobrinho, meus amigos.
Hoje, aos 30 anos de idade, posso dizer que sou uma mulher feliz. E sou feliz todos os dias. Mesmo quando estou triste. A tristeza é muito mais momentânea do que a felicidade. Sou uma mulher que luta, teme, chora, ri, anseia, encoraja, come, bebe e faz o que tantas outras mulheres fazem. Sou uma mulher que vive a vida! Da forma que acho melhor, da forma que gosto, da forma que sei viver.
Hoje li vários textos sobre esta data. Fui parabenizada por várias pessoas. Fiquei chocada com inúmeros sofrimentos que tantas mulheres ainda enfrentam na vida. Eu nunca lutei por ideais políticos, humanitários, nada do gênero. Acho que algumas pessoas nascem com a missão de fazer a vida melhor para outras pessoas. Não acredito que esta seja a minha missão porque nunca aprendi a fazer isso. Luto por mim, luto pela minha família, luto pelo meu trabalho. Não prejudico pessoas, mas acho que ajudo poucas, se pensar em tanto sofrimento no mundo. E sofrimento não só de mulheres, mas de crianças, de homens, de raças, de classes sociais... de PESSOAS. Espero que façamos do Dia Internacional da Mulher o dia de todas as pessoas... assim como de tantos outros dias comemorativos por algum motivo histórico. A história é feita de pessoas e é para elas que os dias têm importância. E que sejam dias mais felizes!
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Este texto faz parte do esforço de blogagem coletiva liderado pela Denise Arcoverde. A lista com todos os blogs participantes você pode encontrar no Síndrome de Estocolmo.


6 Comentários:
Lindo texto! Uma mulher, na acepção (?) da palavra!
E prometa-me nunca usar o *meu* texto contra mim :-P
beijo...
Li o que teu irmao escreveu sobre ti, e vim te conhecer. Vcs sao muito legais! Parabéns pela família bonita! Bjs.
Oi cunhada!!! Fiquei emocionada com o texto e feliz por você ter participado ativamente do dia 8 com linhas tão bonitas. Isso aí. Coragem é o seu forte e lutar é para os bravos. Um grande bj.
Como diria o nosso amigo King of the fools, sou uma besta mesmo. Só hoje é que li esse post.
Diante do que você disse, não me resta muita coisa. Um grande beijo pra você.
PS. Sacanagem me fazer chorar logo na sexta-feira. Mas tudo bem! Um brinde de cerveja à você.
Com certeza vc ajuda muitas pessoas. Às vezes as palavras falam muito mais do que uma ação e vice-versa. E a felicidade está dentro de nós. Basta achar! rs
Bjão!
Ps.: desculpa por não comentar em todos os seus posts, mas é q falta inspiração... ;)
Lindo!!! Este posto ficou maravilhoso!!! Parabéns!
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