O lance dos esportes radicais
Tô aqui de novo! Achei muito legal escrever... mesmo que quase ninguém tenha lido. Resolvi então contar sobre o meu vôo de asa delta. É isso mesmo! Eu não sou passarinho não, mas voei!!!
Sabe o que é engraçado?! Nunca fui uma destas pessoas que praticam esportes o tempo todo, que jogam, nadam, correm... ufa, que cansaço só de falar. Tá... eu fiz natação por alguns anos quando era pequena, jazz e tal, mas nada de mais. Só que quando "aborrescente", comecei a achar muito maneiro voar de asa delta, escalar, sei lá, essas coisas meio malucas. Mas isso era um sonho distante! Há dois anos me tornei independente (o que dá mais espaço às loucuras). E lá fui eu.
Primeiro eu me meti em um passeio que incluía rafting no rio Ribeirão das Lajes. Foi incrível!! Descer corredeiras sob o sol, com um grupo de pessoas que eu nunca tinha visto na vida, trabalhando em equipe. Uma experiência emocionante. Tomei gosto e catei na internet uma empresa que oferecesse outras aventuras.
O próximo encontro emocionante com novos desconhecidos foi em uma caminhada no Morro da Urca. A caminhada era o que menos me interessava... o ponto alto seria o rapel! E fiquei lá, encantada com a paisagem, vendo o mar, o morro verde, o bondinho do Pão-de-Açúcar. Claro que eu estava com o corpo largado, sustentado por uma corda presa na cintura, mas isso só tornava tudo mais legal. Desci a pedra duas vezes pra aproveitar ao máximo. Isso foi moleza perto da caminhada de volta... dizem que pra descer todo santo ajuda, mas o “meu santo” me fez cair sentada de bunda no chão, só porque estava meio barrento o caminho... que ridículo, bem no finalzinho da descida. E pensar que indicam caminhadas como esportes seguros e dizem que o rapel é perigoso... Eu discordo!
Mas então, isso já tá ficando longo e ainda nem falei do meu vôo. Foi peeerrfeito!! Inclusive a corrida na rampa de salto (sim, eu não escorreguei nem rolei rampa abaixo). Tava com um certo medo, não posso negar, mas putz... tem uns lances que a gente precisa fazer na vida. E foi assim. Nada muito planejado. Falei com uma amiga que queria saltar e ela se animou. Indicou uma pessoa que ela conhecia e disse que se eu fosse, ela tomaria coragem e iria também. Duas semanas depois, num sábado ensolarado, nós saltamos da Pedra Bonita no Rio. Antes assinamos aquele documento que diz algo do tipo: a culpa é sua se morrer. Depois de treinar a corridinha duas vezes, o piloto e eu (foi vôo duplo) nos posicionamos no alto da rampa, com aquela paisagem incrível diante dos olhos e ficamos atentos à direção do vento... De repente ele disse: vamos correr. E em menos de um minuto, estávamos deslizando no ar, com o vento nos levando. Eu não gritei, não pensei, não tive medo na hora... só conseguia pensar que é uma sensação incrível, quase indescritível!! Paz, liberdade, aventura, controle sobre a vida. Pisar no chão?? Que nada... eu podia ficar voando por horas!! Mas foram apenas 10 extraordinários minutos e a vontade de voltar a pular qualquer dia desses. Até lá, assisto o vídeo do vôo sempre que dá saudade.
O lance é esse... até mais!
Sabe o que é engraçado?! Nunca fui uma destas pessoas que praticam esportes o tempo todo, que jogam, nadam, correm... ufa, que cansaço só de falar. Tá... eu fiz natação por alguns anos quando era pequena, jazz e tal, mas nada de mais. Só que quando "aborrescente", comecei a achar muito maneiro voar de asa delta, escalar, sei lá, essas coisas meio malucas. Mas isso era um sonho distante! Há dois anos me tornei independente (o que dá mais espaço às loucuras). E lá fui eu.
Primeiro eu me meti em um passeio que incluía rafting no rio Ribeirão das Lajes. Foi incrível!! Descer corredeiras sob o sol, com um grupo de pessoas que eu nunca tinha visto na vida, trabalhando em equipe. Uma experiência emocionante. Tomei gosto e catei na internet uma empresa que oferecesse outras aventuras.
O próximo encontro emocionante com novos desconhecidos foi em uma caminhada no Morro da Urca. A caminhada era o que menos me interessava... o ponto alto seria o rapel! E fiquei lá, encantada com a paisagem, vendo o mar, o morro verde, o bondinho do Pão-de-Açúcar. Claro que eu estava com o corpo largado, sustentado por uma corda presa na cintura, mas isso só tornava tudo mais legal. Desci a pedra duas vezes pra aproveitar ao máximo. Isso foi moleza perto da caminhada de volta... dizem que pra descer todo santo ajuda, mas o “meu santo” me fez cair sentada de bunda no chão, só porque estava meio barrento o caminho... que ridículo, bem no finalzinho da descida. E pensar que indicam caminhadas como esportes seguros e dizem que o rapel é perigoso... Eu discordo!
Mas então, isso já tá ficando longo e ainda nem falei do meu vôo. Foi peeerrfeito!! Inclusive a corrida na rampa de salto (sim, eu não escorreguei nem rolei rampa abaixo). Tava com um certo medo, não posso negar, mas putz... tem uns lances que a gente precisa fazer na vida. E foi assim. Nada muito planejado. Falei com uma amiga que queria saltar e ela se animou. Indicou uma pessoa que ela conhecia e disse que se eu fosse, ela tomaria coragem e iria também. Duas semanas depois, num sábado ensolarado, nós saltamos da Pedra Bonita no Rio. Antes assinamos aquele documento que diz algo do tipo: a culpa é sua se morrer. Depois de treinar a corridinha duas vezes, o piloto e eu (foi vôo duplo) nos posicionamos no alto da rampa, com aquela paisagem incrível diante dos olhos e ficamos atentos à direção do vento... De repente ele disse: vamos correr. E em menos de um minuto, estávamos deslizando no ar, com o vento nos levando. Eu não gritei, não pensei, não tive medo na hora... só conseguia pensar que é uma sensação incrível, quase indescritível!! Paz, liberdade, aventura, controle sobre a vida. Pisar no chão?? Que nada... eu podia ficar voando por horas!! Mas foram apenas 10 extraordinários minutos e a vontade de voltar a pular qualquer dia desses. Até lá, assisto o vídeo do vôo sempre que dá saudade.O lance é esse... até mais!


1 Comentários:
É aquele negócio, né... eu até pularia de um penhasco com um pedaço de plástico nas costas, mas tinha que me dar uma grana boa. Muito boa. Beijão pra vc.
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